segunda-feira, agosto 08, 2005

FINGIR QUE SE FAZ



"A 67ª Volta a Portugal passou por Montemor", é o título do artigo no site oficial da Câmara Municipal, a propósito da passagem desta etapa pela Vila de Montemor.

Não basta pagar para que esta etapa passe por Montemor, como se todo o trabalho, incentivos e apoio sobre o ciclismo, estivesse absolutamente cumprido. Não se pode pensar que é legitimo andar um mandato inteiro, sem efectivamente apoiar este desporto, para depois numa curta meia hora, ver passar os profissionais e pensar-se que tudo foi feito nesta área. Aliás tudo isto é mais estranho quando se utiliza uma figura valiosa no conceito desportivo da área, Alves Barbosa, em prol de interesses partidários, mas que depois nem exista retorno para a população e todos os interessados por este desporto. Então de que vale darmos a nossa imagem se depois nem sequer existe uma mais-valia, que possa pelo menos satizfazer a proliferação e aposta naquilo que é a sua paixão desportiva?

É que sem dúvida é mais fácil pagar um pacote rapidamente esgotável, que apostar seriamente na construção de algo que possamos no futuro dizer: é nosso.

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A volta passar em montemor é importante, mas também concordo que nada se fez ou muito pouco, neste desporto. Se calhar não era pedir muito que o LL ajuda-se mais nem que fosse em consideração ao seu apoiante politico

8/8/05 15:47  
Anonymous Anónimo said...

O único ciclismo que este executivo faz é andar depressa para chegar a horas ás inaugurações, por isso até tem mais motoristas para nada falhar.

8/8/05 15:59  
Anonymous Anónimo said...

Sem baixo nível como o que alguns aqui têm, creio que se podia ter feito mais por este desporto. Não vejo mal nenhum apoiar um partido ou um projecto, desde que de facto seja um projecto e aí a colagem da imagem é positiva. Mas resta saber se neste caso é bem assim. Não será por um lado um comsede de protagonismo de outros tempos e o outro que lho proporciona a colher os louros daquilo que ele mesmo reinventou. Ninguém tirará os feitos ao nosso querido Alves Barbosa, mas não seria mais justo as pessoas revestirem-se imbuídas do valor de forma natural e não esta psicose de o fazer muito grande para depois poderem-se aproveitar. Pensem nisso.

8/8/05 16:03  
Anonymous Anónimo said...

não percebi. tente ser mais claro para ver se vale a pena pensar nisso.

8/8/05 17:02  
Anonymous Anónimo said...

São os dois do mesmo feitio! Ambos são vaidosos e gostam de protagonismo, mas, lá bem no fundo, estão a marimbar-se para o futuro do ciclismo no concelho ou de qualquer outra coisa que não seja o seu próprio futuro... percebido?

8/8/05 18:08  
Anonymous Anónimo said...

Muito boa noite. É com muito pouco prazer que me estreio neste Blog, que por ser famoso, com almas que pretendem um protagonismo igual ao LL, me fez talvez perder algum do meu tempo. (não vos interessa se é valioso). Muito embora já esperasse o que encontrei com algum receio, portanto já influenciado de alguma forma negativa, foi de todo uma grande desilusão quando me deparei com esta noticia do nosso excelentissio Grardião. E mais não digo... talvez por cá passe de novo quando alguma DE FACTO interessar.

8/8/05 22:37  
Anonymous Anónimo said...

Deixem-se de tretas, o ciclismo é bom quando se faz por Amor, será que essa paixão já se foi..claro que sim, de onde ele vem nada mais é esperar... ou será que tenta novemente conquistar os Montemorenses? Lá para os lados de Lisboa talvez consiga algumas reportagens por aqui talvez a venda das Laranjeiras.

30/8/05 13:59  
Anonymous Anónimo said...

Uma coisa é certa ora damos o nome do homem a uma rua ou pista de bicicletas ora já não presta porque apoia o Leal. Óh guardião! Olha lá se ele te apoiasse a ti?

18/9/05 06:37  
Anonymous Anónimo said...

É teu. É todo teu! É grosso e comprido! é teu até ao fim!

18/9/05 06:39  
Anonymous Anónimo said...

MOVIMENTO EM DEFESA DA ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MONTEMOR-O-VELHO

BOMBEIROS e população em geral, a hora é de luta, vamos usar as mesmas armas que foram usadas à 20 anos atrás, nas eleições onde Morais Jorge mobilizou todo o seu compadrio, para o elegerem presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho e posteriormente auto promover-se comandante do seu Corpo de Bombeiros.

1 – Vamos angariar novos associados para que possam exercer o seu direito de voto;

2 – Vamos garantir que a presença desses novos associados nos dê a eleição da lista por nós proposta;

3 – Vamos garantir transporte a todos os associados que se queiram unir nesta luta, independentemente de ser em autocarros ou não;

4 - Vamos colocar alguém que dê confiança, seriedade, honestidade e essencialmente, alguém que olhe para esta Associação de modo desinteressado no seu proveito próprio;

5 – Vamos definitivamente unir-nos para acabar com o monopólio da Associação;

6 - Vamos definitivamente acabar com o mau nome que hoje existe do nosso Corpo Activo, perante as Corporações vizinhas;

7 - Vamos definitivamente dizer NÃO à permanência do actual comandante;

8 - A população do nosso Concelho vai dizer NÃO à candidatura da actual Direcção.

ESTE MOVIMENTO SUGERE ÀS PESSOAS MENCIONADAS QUE PENSEM E QUE ACEITEM ESTE DESAFIO EM BENEFICIO DOS SEUS IDEAIS E EM PROL DAS SUAS FREGUESIAS, PORQUE OS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MONTEMOR--O-VELHO PROTEGEM TODO O SEU CONCELHO INDEPENDENTEMENTE DO PODER POLÍTICO EXISTENTE

UMA LISTA CONCELHIA PARA SERVIR A NOSSA ASSOCIAÇÃO E O NOSSO CONCELHO


Direcção

Manuel Eduardo Magalhães Portelinha (Arazede)
António Girão Rasteiro (Pereira)
Aurélio Manuel M. Soveral da Rocha (Arazede)
Paulo Jorge Girão M. Redondo (Santo Varão)
Inês de Jesus Gaspar Cardoso (Seixo)
Mário de Oliveira Maia Pardal (Montemor)

Assembleia Geral

Hernâni Óscar Pires Costa Rama (Carapinheira)
Luis Manuel de Oliveira Alves Cantante (Ereira)
António José Mendes C.N. Sérvolo (Gatões)

Conselho Fiscal

José António Freitas Pessoa Bonito (Carapinheira)
José Faria Loureiro (Liceia)
Ana Maria Seiça Lopes (Tentúgal)

23/9/05 11:46  
Anonymous Anónimo said...

O jornalismo do futuro já chegou


Daniela Bertocchi, de Braga (Portugal) (*)


O jornalismo do futuro começa no passado 11 de Setembro. Em Nós, os Media (Editorial Presença , Lisboa, 2005; 15 euros), o jornalista norte-americano Dan Gillmor afirma que essa ruptura temporal entre passado e futuro jornalístico deflagrou-se precisamente no momento em que pessoas comuns apropriaram-se de diversas ferramentas comunicacionais disponíveis no ciberespaço e, por meio delas, começaram a produzir as suas próprias notícias.

Em outras palavras: a transformação do jornalismo de hoje para o jornalismo do amanhã deu-se quando, em um momento único e crítico da História, a tecnologia estava lá para qualquer um vestir o figurino do jornalista e relatar o acontecimento. Entramos, naquele momento, na era em que "nós somos os media".

O ex-jornalista do San Jose Mercury News, em Silicon Valley, e hoje blogueiro do famoso Grassroots Journalism , Gillmor acredita que o desdobramento do fenômeno do 11 de Setembro está sendo o diálogo concreto entre público, jornalistas e fontes – algo impensável em épocas anteriores. Começamos a experimentar, cada vez mais, a notícia como "seminário". No lugar da lição de escola unidirecional, uma troca de idéias.

Nesta nova era do jornalismo – de um jornalismo mais cívico e democrático – o autor espera que os comunicadores dos big media comecem a se mexer para acrescentar o conhecimento dos leitores em suas matérias. Os leitores, por sua vez, aprendam a se integrar no processo jornalístico. As fontes se apropriem de novas formas para fazerem chegar as suas mensagens. Como resultado, e em tom de previsão, ele nos fala que a linha divisória entre produtores e consumidores tenderá a atenuar-se. E a rede de comunicações irá se tornar um meio para dar voz a qualquer pessoa.

Códigos e linguagens

Neste novo mundo em que qualquer pessoa pode ser jornalista, qual o papel do jornalista?

O jornalismo cívico em ascensão segue o princípio fundamental de que os leitores sabem mais que os jornalistas e intervêm imediatamente quando percebem algo de errado. E isso, diz Gillmor, ao contrário de ser uma ameaça, é uma oportunidade para os jornalistas. Estes deveriam aprender a pedir ao público comentários, histórias pessoais, fotos, vídeos; afinal, os leitores irão publicar isso na rede de qualquer forma.

O jornalista profissional continuará a existir e a fazer todo o sentido neste novo mundo do jornalismo cívico. A sua capacidade de dar forma a grandes debates de idéias, e de as analisar, será tão importante como a capacidade para recolher os fatos e os relatar. A diferença é que o público tem muito a contribuir e agora tem como fazê-lo. E isso, para Gillmor, pode significar um jornalismo melhor.

Este cidadão-repórter que Gillmor desenha, longe de ser o indivíduo que apenas sugere pautas ao repórter, telefona para a emissora rádio ou envia cartas ao editor do jornal, será cada vez mais aquele cidadão ativo que organiza grupos, ultrapassa as fontes tradicionais de informação, interfere no processo jornalístico. E isso existe: são os muitos blogueiros que fazem do seu "jornalismo pessoal" um ato de participação cívica, por exemplo, ou os mais de 26 mil cidadãos-jornalistas coreanos que escrevem para o OhMyNews , site informativo que Gillmor chama de a "antevisão do futuro".

Os críticos do jornalista o atacam dizendo que seu olhar otimista (e tecnologicamente determinista) o cega para alguns questionamentos relevantes. Alguns deles:

** nem jornalistas nem público estão preparados (se é que um dia estarão) para o chamado jornalismo livre;

** jornalistas têm os seus constrangimentos (empresariais, de formação etc.) e, por outro lado, nem todos os cidadãos nasceram para relatar (ou ajudar a relatar) acontecimentos – a maioria ainda é consumidora passiva de informações e desconhece totalmente os procedimentos jornalísticos relativos à ética e deontologia;

** nem todos, além disso, têm boa fé para essa missão – sem contar que o ciberespaço serve à uma pequena elite conhecedora dos códigos e linguagens digitais para iniciados, e a democracia exige um jornalismo que atinja um público mais amplo.

Obra aberta

O titulo original We the Media: Grassroots Journalism by the People, for the People começou a ser escrito em março do ano passado, publicamente, no blog do autor, aberto a apontamentos e participações de leitores. Hoje está traduzido para o espanhol e, desde o começo deste 2005, em língua portuguesa.

Gillmor conseguiu, ao longo desse tempo, reunir pela web uma legião de defensores do jornalismo cívico, desse jornalismo de que "necessitamos tão desesperadamente" e que devemos "defender com o mesmo vigor que defendemos todas as outras liberdades", como ele repete obra afora.

Blogueiros, acadêmicos, jornalistas, leitores e demais interessados em discutir mídia e cidadania engrossam o coro a favor do que ele denomina de jornalismo "de código aberto", "democrático", "livre", "cidadão", "de publicação pessoal" – entre outras adjetivações que talvez nos tenham escapado pelas 269 páginas de Nós, os Media.

Gillmor corre mesmo o risco de ser um daqueles autores que se torna mais lembrado e citado do que verdadeiramente lido. Isso, entretanto, parece que pouco importa a essa altura. O momento está mais para derramamento de tinta digital: seus adeptos formam comunidades em torno de interesses comuns, blogam, editam páginas wikis, acompanham os diálogos pelo RSS, compartilham arquivos e por aí afora. São desafiados pelo autor a ouvirem-se uns aos outros, dialogarem e construírem notícias num formato colaborativo, seja dentro ou fora do ciberespaço.

A despeito de inexistir em sua plenitude, e mesmo sem sabermos se vingará ou não, o fato é que o jornalismo do futuro que Dan Gillmor retrata em sua aberta e inacabada obra já tem o seu slogan, uma quase rebeldia contagiante, a reverberar pela rede afora: "Nós somos o meio". Ouve-se o eco daqui.


(*) Jornalista e pesquisadora de mídias digitais na Universidade do Minho, Portugal; mantém o blog Intermezzo

24/9/05 04:54  
Anonymous Anónimo said...

Mete essa direção dos bombeiros no cú.Até filhos de gaijos da pide tem.

3/10/05 22:35  
Anonymous Anónimo said...

vamos mas é fazer a volta a montemor montados nos candidatos
para o melhor e para o pior
tó quim guedes

4/10/05 12:32  
Anonymous Anónimo said...

olahai os lirios do campo
votem branco

aduaneirossemfronteiras sa

4/10/05 13:01  
Anonymous Anónimo said...

sem selim por favor

rainhas do enclave da torre

5/10/05 23:22  

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