VERGONHA - PARTE II

Ainda sobre o suposto debate sobre o aborto e temas cívicos…afinal tinha razão para me preocupar.
Tudo se gerou numa clara índole partidarista de direita, ao seu estilo mais traiçoeiro, com o “ilustre” moderador, Dr. Pedro Machado, talvez por clara necessidade, a reiterar o facto de o evento não ter conotação partidária. Ora quem não deve não teme, o ditado é velho e é certeiro.
Muito engrandeceu o evento com o seu discurso atabalhoado e cheio de atoardas, Zita Seabra, que com a sua falta de eloquência natural, conseguiu não dizer nada. Reconheço grande capacidade à Inês Lopes, tão grande que quando foi para criticar este governo PS, não se fez rogada. É fácil criticar as medidas necessárias e pouco populares…se calhar também ela ficou prejudicada.
Para culminar o atraso obviamente propositado do Sr. Presidente da Câmara, Luís Leal, pois o que estava preparado era chegar a tempo de discursar e fazer aproveitamento político, mas como já havia polémica, porque o povo não esquece e não gosta de ser enganado, foi uma forma rude de fazer transparecer o contrário.
Afinal havia aproveitamentos partidários.
Seria indelicado para as pessoas em causa dizê-lo aqui, mas sei bem que foi tudo preparado nesse sentido.
O que pensarão as pessoas que não foram convidadas directamente?
Será legitimo promover estas coisas só para promover os interesses pessoais?